domingo, 30 de janeiro de 2011

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( Leia escutando The Killers- Mr. Brightside)



Sentada agora em meu refugiu particular, sinto-me cumplice da escuridão, acusada pelo facho de luz que ilumina meu teclado denunciando meu prazer culpado...
Assombrada pelos fantasmas que só existem em minha mente, eu de fato agora faço o que desejo...
Assumo aqui perante todos, venho gastando meus dias com  insignificancia..
Pos horas ja nao vejo os dias com tal prazer, já nao vejo as açoes com tanto prestigio, já nao vejo as pessoas com tanto... amor...
Culpo somente a mim por nao saber lhe dar com o sabor da vida, regado de cores que instigam e que por certo conheço...
Grito aos ventos e atentos que acordem e vivam, que sejam e arrisquem cada segundo como bem entenderem...
Mas me pergunto insistentemente, o que EU venho arriscando?
Marginalizada pela linha do meu proprio medo, perco o controle,sou acusada e de fato culpada de cometer o crime mais imperdoavel, o QUASE...
Vivo testando me, quase me provo,mas nao provo nada, nao me arrisco quase em nada... este é o preço que pago, não sou metade de quem eu queria ser por inteira...sou a incerteza de um quase... Lamentavel!
Sonho com a  liberdade, que me olha agora la do alto nas estrelas de São Paulo, quase que nao perceptiveis mas existentes....
Assim como a liberdade aprisionada em mim.... de hoje em diante eu NÃO prometo fazer exatamente o que desejo e chegar a onde quero, eu de fato farei... eu chegarei...
Digo não agora à censura de personalidade que mencionei antes... não me importo mais tanto... ainda que me importe... ninguem realmente se importa, só me deixem ir, e caso se importem... quem tem que se importar sou eu...somente eu... é a mim, a minha, aos meus que estão em jogo, o placar marca o tempo e quando eu apertar o botão abra os olhos o "eu nunca" nao existe mais ...é hora de dizer ...

VAI!

L.A


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